terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Mulheres na Política

Em 8 de março de 1857, várias trabalhadoras do ramo têxtil foram queimadas no interior  de uma fábrica nos Estados Unidos. Isto porque somente lutavam por melhores condições de trabalho. Essa data é lembrada até hoje. Essas mulheres são sinônimos de luta e determinação e desde então para as mulheres conseguirem garantir seu espaço enfrentaram imensos desafios em um processo lento de evolução que perdura até hoje.
Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres

A conquista do voto feminino é algo recente ainda, o primeiro país que conseguiu garantir o voto foi a Nova Zelândia em 1893, no Brasil em 1917 foi apresentada uma emenda, mas não foi aprovada, só em 1932 o Presidente Getúlio Vargas institui o Código Eleitoral Brasileiro, autorizando o direito do voto feminino, que tem com o tempo ganhado força, e nos dias de hoje a mulher sabe fazer política tão bem quanto os homens, considerando que já estão nesse ramo a mais tempo. Demonstrando claramente que não existe diferença de intelecto, evidenciando a igualdade entre os seres.
Em época de campanha, ainda existem situações que podemos considerar como preconceito velado, um “machismo” aceito pela própria mídia. Falam da aparência da candidata, da roupa, do cabelo, dos filhos e às vezes o que é criticado nas mulheres é elogiado nos homens. Ainda não se consegue competir de igual pra igual nas campanhas com sexo oposto.
Somos minoria em vários setores, mas isso tem mudado, não só porque tem aumentado as chances, mas porque as mulheres tem se conscientizado assumindo que são dotadas de capacidade, força e espírito de liderança inerente.
E mesmo dominando a tripla jornada, sempre estão antenadas e preparadas para encarar qualquer problema que possa atrapalhar sua família e sua carreira.
Dilma Rouseff, Heloísa Helena e Marina Silva (Agência Estado)

São mães candidatas, filhas, avós, líderes de comunidade que se destacam e garantem seu espaço. A Presidente Dilma é um dos exemplos que podemos citar de mulheres que deram as costas para o preconceito entrando em um reduto dominado por homens.
A Senadora e candidata a Presidência em 2010, Marina Silva, veio de uma classe média baixa, analfabeta até os 16 anos, mas conhecia seu potencial e não deixou a desejar. Estudou, lutou e garantia 20 milhões de votos na última eleição.
O título de sexo frágil tem ficado ultrapassado, somos uma geração que não tem temido o machismo e as imposições da sociedade.
O lugar da mulher é na política.